Liturgia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

TERAPIA DO ABRAÇO

Imagem de Destaque Vivemos em tempos de medo muito do que empreendemos tem por conta zelo pela nossa segurança. Os homens querem cercar-se de garantias para estar a salvo: da vida afetiva, profissional e econômica à integridade física.
É tanta cautela, que todos esses procedimentos tomados têm cada vez mais afastado as pessoas e formado um ser humano desequilibrado e frio. São grades que engaiolam crianças, blindagens contra a liberdade, ensinamentos que não transmitimos por medo de perder o cargo, mãos que não selam acordos. Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano.
Somos seres dotados de afetividade. Afetividade é o que afeta, interfere no íntimo da pessoa. O gênero humano tem por aspiração o ser comunitário. Precisamos viver juntos, necessitamos uns dos outros.
Sentimentos e afetos são parte do todo do ser humano. São faculdades que proporcionam cor e intensidade a cada momento e circunstância da nossa vida e trazem significado em nosso interior sobre pessoas e acontecimentos. Juntamente com o lado racional, as emoções também são alicerces para tomadas de decisão.
Daí, a importância de cultivarmos boas emoções, estarmos sadios afetivamente. E isso acontece por meio do relacionamento, das conversas, da procura da concórdia, dos gestos que demonstram carinho e consideração. Contudo, depois daquele agradável encontro ou ao ser gerada uma boa impressão a respeito de alguém, quando entendemos que amamos e somos amados, o que vem a ser o penhor e coroar todo tipo de relacionamento são as diversas formas de contato, como o toque, o aperto de mãos, o abraço, o beijo, o afago, entre outros. Gestos muito importantes na construção de nossa afetividade, que geram homens e mulheres sadios emocionalmente, pois ao sentirmos o amor pelo calor humano conectamos a impressão psicológica e espiritual ao que experimentamos fisicamente.
Então a partir daí todo gesto de amor que recebemos pode ser sentido pelas três instâncias do ser: Física, Psiquica e Espiritual.
Um exemplo é quando um indivíduo sabe que sua família o ama pelas palavras proferidas ou pelo sustento que lhe garantido, mas se não há o carinho físico, fica faltando uma dimensão.
O amor manifestado para o todo (três dimensões) do ser humano gera segurança e autoconfiança. Sentir a mão de quem amamos nos passa a sensação concreta de porto seguro. Dá uma percepção palpável do amor que antes intuímos pelo lado racional e na alma.
Jesus tocava os doentes e abraçava as crianças e, um dia, disse ao fariseu que O convidou para jantar: “Não me deste o ósculo (beijo); mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés” (Lc 7, 45). Em referência àquela pecadora que, em seu gesto, demonstrou um amor no qual o anfitrião não o manifestava (cf. Lc 7, 47). Da mesma forma os apóstolos também tocavam nos enfermos e assim ministravam a cura “quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 17-18).
Quem sabe hoje não precisemos abraçar alguém que há muito não trazemos para perto do coração e deixemos calar as mágoas passadas num gesto que é imprescindivelmente humano? Talvez até pessoas da nossa família, de dentro de nossa casa que há tempos não sentimos o calor nem o perfume, porque não mais nos aproximamos.
Diminuamos as distâncias e construamos pontes de amor que nos liguem a outras pessoas. Não tenhamos medo de apertar a mão ou envolver com um abraço aquele(a) que não é ainda parte do nosso círculo de amizades. Este gesto pode salvar uma alma. Há muita gente por aí precisando de um abraço, nos hospitais, prisões, asilos ou talvez no trabalho, na escola, alguém que esteja próximo fisicamente de nós. Vidas gritam por isso!


Um grande abraço a você!

Deus o abençoe!

Sandro Ap. Arquejada-Missionário Canção Nova
sandroarq@geracaophn.com

domingo, 27 de novembro de 2011

TEMPO DO ADVENTO



Introdução
A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
                                                                   Teologia do Advento
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

                                                             A Celebração do Advento
O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MENSAGEM DO DIA

É no coração que tudo se faz e desfaz

Quando temos a coragem de deixar Deus transformar o nosso coração, todas as coisas mudarão ao nosso derredor. Tudo começa no fundo do coração, onde tudo se faz e desfaz, sobretudo quando se trata de perdoar e dar perdão.
“Não está em nosso coração poder não mais sentir e e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma ferida em compaixão e purifica a memória, transfomando a ofensa em intrcessão” (CIC 2843).
Vamos hoje abrir o coração para Jesus e deixá-Lo entrar?
Jesus, dá-nos hoje um novo coração capaz de amar e perdoar.

domingo, 20 de novembro de 2011

CRISTO REI DO UNIVERSO

Imagem de Destaque Deus eterno e todo poderoso, que dispuseste restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente". Assim reza a Igreja na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Há um plano de Deus para o mundo, como o projeto de um artista, que quer elaborar sua obra prima. De fato, nada foi feito para ser destruído ou cancelado, mas tudo para a felicidade de todos os seres humanos. É privilégio para todos nós tomar consciência de que a criação de Deus chegou ao seu ponto mais alto quando, na descrição lindamente poética e verdadeira dos primeiros capítulos do Livro do Gênesis, foi no último dia que Deus fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança: inteligência, vontade e capacidade para amar! Imagem e semelhança da Trindade Santa, Deus que, desde toda a eternidade, é Pai e Filho e Espírito Santo.
Em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele, no amor. Ele nos fez conhecer o mistério de sua vontade, segundo o desígnio benevolente que formou desde sempre em Cristo, para realizá-lo na plenitude dos tempos: restaurar tudo em Cristo, tudo o que existe no céu e na terra. (Cf. Ef 1, 1-14). Todas as realidades humanas encontram em Cristo sua realização e seu aperfeiçoamento. A nós, homens e mulheres cristãos, cabe fazer tudo para que toda a criação se encontre em Cristo e nele se realize plenamente. De fato, toda a criação espera ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Cf. Rm 8, 19).
Jesus veio para a Galileia, proclamando a Boa Nova de Deus: "Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa-Nova" (Cf. Mc 1, 14-15). Cristo é em primeiro lugar rei dos nossos corações e chama a uma mudança de mentalidade, conversão. Seu poder não se equipara aos de qualquer lugar do mundo ou época da história, mas supera todos eles e lhes dá a possibilidade de se transformarem em instrumento de serviço ao bem comum.
Chama-se "Reino de Deus" a paixão de Jesus Cristo, que perpassa o Evangelho, ilumina as parábolas "do Reino", contadas por ele, coloca-o diante dos poderes de seu tempo, com a força para dizer que não é do mundo o "seu" Reino (Jo 18, 36). Não é do mundo, mas atua e transforma o mundo! Este Reino não terá fim, e, já presente aqui e agora, chegará à sua plena manifestação quando Deus for tudo em todos! Para lá caminhamos, este é o nosso sonho, é o projeto que catalisa todos os esforços dos cristãos, para que sejam atuantes na história do mundo.
Optar por Cristo é a decisão mais inteligente que qualquer pessoa possa fazer. Quando existem homens e mulheres renovados no Espírito Santo, estes serão agentes de mudança, suscitando crescimento qualitativo no relacionamento ente as pessoas. Esta escolha abre estrada para a libertação das muitas amarras que escravizam as pessoas. Quem segue Jesus Cristo escolhe valores diferentes daqueles que comumente norteiam as ações de muitas pessoas. A Missa da Solenidade de Cristo Rei no-los descreve: "Reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz".
Tais pessoas servem à majestade de Deus. Ainda que as imagens dos palácios de todos os tempos possam influenciar na compreensão da expressão, trata-se, sim, de prostrar-se diante de Deus e servi-lo. E servir a Deus é reinar e transformar o relacionamento entre as pessoas. É sair do círculo vicioso da incansável luta pelo poder de todos os tempos. Só quando nos inclinamos diante do poder de Deus é que descobrimos a estrada da realização plena da humanidade. A glorificação eterna de Deus é meta e caminho. Sem escolher a Deus como Senhor de nossas vidas, os reinos que disputam dentro e em torno de nós continuarão a ganhar as porções de nossa dignidade e de nossa felicidade.

Venha a nós o vosso Reino! Vinde, Senhor Jesus!
Foto
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MENSAGEM DO DIA

Vamos hoje honrar os nossos amigos?

031011Todos nós gostamos muito de visitar e de ser visitados por pessoas a quem nós amamos. E como nos faz bem receber a visita de um bom amigo, principalmente quando estamos com saudade dele! Quando fazemos ou recebemos essas visitas, as nossas forças se revigoram e o nosso coração se enche de alegria e de esperança, porque “um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade” (Eclo 6,16a).
Talvez tenhamos nos esquecido de alguns amigos ao longo da vida ou há muito tempo não falamos com eles. Hoje é um dia favorável para darmos um telefonema, mandarmos uma mensagem, irmos à casa deles e fazer um gesto que manifeste a amizade.
Jesus tinha o saudável hábito de visitar os amigos e o exemplo mais clássico disso era ir à casa de Marta, Maria e Lázaro, os quais numa certa ocasião “deram uma ceia em sua honra” (Jo 12,2).
Vamos hoje honrar os nossos amigos?
Senhor, ensina-nos o valor da verdadeira amizade e a honrar os nossos amigos.
Obrigada, Jesus, porque somos Seus amigos e o Senhor é o nosso Amigo.

Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pré-abertura dos Festejos Sociais alusivos a Santa Luzia - Bairro Dom Eliseu


A coordenação da Festa de Santa Luzia do Bairro Dom Eliseu convida a todos para participarem da pre-festa dia 27/11/2011 às 17:00h  no 28º Grupo de Escoteiros Nossa Senhora das Vitorias, com animação de Zé Gamenha e convidados. Valor da entrada : R$ 5,00

sábado, 12 de novembro de 2011

FESTA DE SANTA CECILIA 2011


De 12 a 22 de novembro de 2011 acontece a 17ª Festa dedicada a padroeira do Bairro Novo Horizonte (IPE), Santa Cecília, a qual faz parte da Paróquia de São João Batista de Assu. Veja a programação do novenário a seguir:

Dia 13/11/2011 - Domingo - 19:30
1ª Noite do Novenário: dedicada as Crianças, a Catequese, a Infância e Adolescência Missionária e Pessoas com Necessidades Especiais.
Celebrante: Coordenação da Pastoral Paroquial da Catequese
Dia 14/11/2011 - Segunda-feira - 19:30
2ª Noite do Novenário: dedicada aos Funcionários Públicos: Federal, Estadual e Municipal e dos Poderes Contituidos: Executivo, Legislativo e Judiciario.
Celebrante: Adriano F. Constantino (Coordenador da Pastoral da Comunicação)
Dia 15/11/2011 - Terça-feira - 19:30
3ª Noite do Novenário: dedicada aos Ministros Extraordinários da Eucaristia, Apostolado da Oração, Terezinhas, Legião de Maria, Missionários, Indústria e Comércio.
Celebrante: Rejane Guedes
Dia 16/11/2011 - Quarta-feira - 19:30
4ª Noite do Novenário: dedicada aos Devotos da Mãe Peregrina e Comunidades Vizinhas
Celebrante: Armando e Cleângela
Dia 17/11/2011 - Quinta-feira - 19:30
5ªNoite do Novenário: dedicada a Familia, Casais, Pastoral da Familia, Noivos e ECC
Celebrante: Fátima e Sousa
Dia 18/11/2011 - Sexta-feira - 19:30
6ªNoite do Novenário: dedicada a Renovação Carismática Católica, Profissionais da Educação, Estudantes e Profissionais da Sáude.
Celebrante: Coordenação da RCC
Dia 19/11/2011 - Sábado - 19:30
7ªNoite do Novenário: dedicada a Comunicação, PASCOM, Escoteiros: Grupamentos: 55º, 28º e 13°
Celebrante: Edmilson da Silva
Dia 20/11/2011 - Domingo - 19:30
8ª Noite do Novenário: dedicada a Juventude, Grupos de Jovens, Equipes de Liturgia e Canto das paróquias e Capelas.
Celebrante: Coordenação da Pastoral paroquial de Juventude
Dia 21/11/2011 - Segunda-feira - 19:30
9ª Noite do Novenário: dedicada aos Dizimistas, Terço dos Homens: Zona Rural e Urbana
Celebrante: Padre Ivonzéliton

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Festa de N. Srª do Perpetuo Socorro - Comunidade Casa Forte


Programação Religiosa

Dia 11/11/2011 - Sexta-feira - 19:30h
2º Noite do Novenário: Dedicada a Educação, Professores, Estudantes e Funcionários da E.M.R.M.C
Celebrante: Conceição e Flávia
Dia 12/11/2011 - Sábado - 19:30h
3ª Noite do Novenário: Dedicada aos Agricultores, Pescadores e Comerciantes.
Celebrante: Paulo e Rosimeire
Dia 13/11/2011 - Domingo - 19:30h
4ª Noite do Novenário: Dedicada as Comunidades Rurais e Urbanas
Celebrante: Grupo Renascer em Cristo
Dia 14/11/2011 - Segunda-feira - 19:30h
5ª Noite do Novenário: Dedicada a Juventude 
Celebrante: Armando e Cleângela
Dia 15/11/2011 - Terça-feira - 19:30h
6ª Noite do Novenário: Dedicada as Crianças e Catequese
Celebrante: Chico e Verusk
Dia 16/11/2011 - Quarta-feira - 19:30h
7ª Noite do Novenário: Dedicada aos devotos de Nossa Senhora do perpétuo Socorro
Celebrante: Souza e Fátima 
Dia 17/11/2011 - Quinta-feira - 19:30h
8ª Noite do Novenário: Dedicada as Familias
Celebrante: Manoel e Tânia
Dia 18/11/2011 - Sexta-feira - 19:30h
Dia 9ª Noite do Novenário: Dedicada as Vocações Religiosas, Legião de Maria
Celebrante: Edilson e Lena
   

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MENSAGEM DO DIA

A fé rompe barreiras

Com a coragem da fé, podemos viver este dia de maneira diferente: Se no nosso trabalho e na escola há intrigas e divisões, podemos ser sinal de unidade, da mesma forma na nossa família e em todas as áreas da nossa vida.
Muitas vezes, nós nos achamos melhores do que as pessoas com as quais convivemos, mas, na verdade, todos nós “valemos o que somos diante de Deus, e nada mais”. Sejamos humildes.
“De fato, estou compreendendo que o Senhor não faz distinção entre as pessoas” (Atos 10,34b).
Se Deus não faz distinção de pessoas, nós também não podemos fazê-la; ao contrário, precisamos acolher com amor e alegria os irmãos que o Senhor põe na nossa vida, independente da cor, país, posição social, língua ou religião.
Sejamos sinal de alegria e de esperança a todas as pessoas que passarão pela nossa vida no dia de hoje. Peçamos ao Senhor esta graça.

Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

No mundo atual ainda se reza?



Imagem de Destaque 
Para muitos a oração não é mais atividade necessária
As preocupações do homem moderno parece que se deslocaram. Seu comportamento é de quem assumiu com as próprias mãos o destino de seus dias. Os humanos não contam mais com auxílio externo para ter sucesso nos seus negócios. Os seus planos, a sua inteligência, e a sua capacidade de trabalho são a chave da vitória de seus empreendimentos. A atual crise econômica mundial, no entanto, vem desmentir essas soberanas convicções.
O que acontece é que a grande motivação cristã da felicidade, na eternidade, foi puxada para baixo. As promessas de plenitude do nosso ser aterrissaram. Tudo o que de belo a fé nos garantia virou paraíso terrestre.
O comunismo – que tinha alguns ideais muito interessantes - pecou por essa razão: seu olhar se baixou para o horizonte exclusivo desta vida. Por isso, nos dias atuais, a população quer cuidar do corpo, porque pretende viver sempre, precisa estudar sem parar para estar em condições de competir com qualquer contendor. O corpo deve ficar cada vez mais belo e perfeito; sente-se a necessidade de enriquecer para ter todo conforto possível; deve aprender a evitar conflitos desnecessários com o semelhante, pois a caminhada vai ser longa; a religião é proposta como garantia de prosperidade...neste mundo. Então, “comei, bebei, inebriai-vos” (Ct 5, 1). A oração toma contornos surreais; não é mais uma atividade necessária.
No entanto, o vazio da vida, que teima em nos incomodar, só o deixamos de sentir em comunicação com nosso Deus e amigo. "Por ti, ó Deus, suspira a minha alma" (Sl 42,1). Sem referência ao Eterno somos pássaros de uma asa só


Jesus, o orante por excelência, nos mostrou que a atitude de busca pelo Pai se deve expressar no louvor, na humilde adoração, na gratidão. "Oferecei a Deus sacrifícios de louvor” (Am 4,5). É certo que, nós como Seus filhos, temos direito de pedir resultados para os nossos trabalhos. Mas Jesus selecionou – como forte sugestão – quais os pedidos, aos quais devemos dar preferência: que venha o Reino, que tenhamos o Espírito Santo e que se faça a vontade do Pai Criador.
Nada impede aos filhos acrescentar outras petições. O importante é nos aproximarmos desse Ser Amoroso, de cuja amizade depende a nossa realização.
Dom Aloísio R. Oppermann scj- Arcebispo de Uberaba
domroqueopp@terra.com.br

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

FORMAÇÃO: QUEM É JESUS?



“Se a nossa fé católica diz que mesmo na tristeza temos que ser alegres, devemos praticar isso. Pela morte de Jesus na cruz somos libertos. Ele é Aquele que cura. O início do Seu ministério de cura e libertação se deu no momento de Sua concepção, e não depois de Seu batismo.
Vivemos num tempo em que muitas pessoas estão sendo assassinadas, até mesmo crianças. Jesus veio a terra como feto no ventre de Sua mãe, e o rei Herodes quis matar Jesus bebê. O mundo está cheio de Herodes.
 Certo dia, uma mulher foi à minha diocese para me ver e disse que precisava de cinco minutos, mas eu estava muito ocupado, pois me preparava para is em missão e estar com os padres salesianos. Então disse para que ela me procurasse depois, mas, por insistência dela, acabei dando-lhe atenção.
 Ela estava grávida de nove meses e, nos últimos três dias, não conseguia mais sentir o movimento da criança. Ao procurar o ginecologista – que não ouviu as batidas do coração do bebê -, este disse a ela que deveria abortar a criança, pois seria um risco para a vida dela, e, caso a criança sobrevivesse, nasceria com problemas mentais. Ela foi a seis médicos famosos e todos disseram a mesma coisa.
Daí ela implorou que queria o bebê. Creio que naquela hora Jesus a ouviu, então coloquei minhas mãos sobre a cabeça dela, quando, de repente, o telefone tocou e fui atendê-lo. Retornando, ela me disse que no momento em que sobrepus a mão nela, tudo começou a mexer dentro dela, como um “ciclone”.
Impus novamente as mãos e comecei a orar. Qual foi a minha oração? Sempre peço ao Espírito Santo que me diga como rezar e a Deus para levar a esperança ao homem. Quando não sei como e o que orar, a Bíblia diz que o Espírito Santo reza por mim.
Disse: “Senhor, como eu fizeste com João Batista no centre de Isabel, faça também por esse bebê no ventre dessa mulher”. Não fiz a oração em voz alta, mas mentalmente. Assim que acabei, a mulher falou em voz alta que o bebê se mexia. Disse para ela: “Tenho que sair agora, mas não levante, continue orando, porque esse bebê não está apenas mexendo, está pulando de alegria, como João Batista”.
 Repito o que ela me disse: “Padre, enquanto orava por mim, senti como se um espírito de morte saísse do meu ventre e fosse para minha perna”. Ela não imaginava, amas havia um inimigo agindo, pela inveja, na vida daquele bebê. Alguém da família procurou um feiticeiro para amaldiçoá-lo. Ela sabia que o bebê estava morto, mas que tinha voltado à vida.
Sete anos mais tarde, recebi a ligação dessa mulher que disse querer encontrar-se comigo. Ela levou a criança e contou que pela manhã, na escola, houve distribuição de prêmios e que o garoto foi premiado, pois era o melhorem todas as matérias. Olhei para ele e disse: “Essa era a criança que os médicos mais famosos queriam destruir e diziam que se nascesse teria doença mental e física”.
É exatamente isso que até mesmo o bebê Jesus, o mesmo que fez esse milagre por aquela mãe, pode fazer por nós. O primeiro milagre de Jesus não foi feito na sinagoga, em Nazaré. Ele começou a curar as pessoas ainda no ventre de Sua mãe. Esse é o nosso Senhor Jesus Cristo. Somente Ele pode fazer isso.”

Trecho do livro quem é Jesus? de Padre Rufus
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MENSAGEM DO DIA

Quem confia no amor de Deus, lança-se na esperança!

mensagem_110509Nós necessitamos ser simples e humildes, para compreendermos a vontade do Pai a nosso respeito e conhecer as riquezas do coração de Jesus Cristo. O próprio Filho de Deus, cheio do Espírito Santo, exulta:
”Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lucas 10,21b).
Nós precisamos nos despojar de nós mesmos e estar disponíveis para o Reino dos céus, pois Cristo quer contar conosco. Não tenhamos medo de vivermos numa total dependência de Deus esperando tudo d’Ele, porque jamais seremos decepcionados. Quem confia no amor de Deus, lança-se na esperança!
Nesta vida, passamos e passaremos pelas mais diversas situações e em todas elas não podemos perder Deus de vista; precisamos permanecer unidos ao Senhor, principalmente, quando não entendemos o que está acontecendo conosco. Na situação em que você se encontra, hoje, una-se a Jesus e espere n’Ele sem jamais perder a confiança na Misericórdia de Deus.
Este é o nosso Deus, esperamos n’Ele, até que nos salvou; este é o Senhor, n’Ele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvado” (Isaías 25,9).

Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova

FORMAÇÃO: LIDANDO COM O LUTO

Imagem de Destaque  A morte como perda nos fala, em primeiro lugar, de um vínculo que se rompe de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta. Nesta representação de morte estão envolvidas duas pessoas: uma que é ‘perdida’ e a outra que lamenta esta falta, um pedaço de si que se foi. O outro é em parte internalizado nas memórias e lembranças. A morte como perda evoca sentimentos fortes, pode ser então chamada de ‘morte sentimento’ e é vivida por todos nós. É impossível um ser humano que nunca tenha vivido uma perda. Ela é vivida conscientemente, por isso é, muitas vezes, mais temida do que a própria morte. Como esta última não pode ser vivida concretamente, a única morte é a perda, quer concreta, quer simbólica” (KOVACS, 1992).
É interessante avaliar o medo da morte como algo cultural, construído na forma como fomos criados, pois tocamos naquilo que é desconhecido, que um dia viveremos, mas não sabemos quando nem como. Falo de tudo isto, pois saber lidar com a morte é, na verdade, saber lidar com perdas diárias, mesmo que pequenas.
Estes sentimentos são similares, porque se perde o envolvimento afetivo e todas as conquistas que podem ser obtidas por meio daquele vínculo que se perdeu, como, por exemplo, o carinho, uma posição de destaque, o reconhecimento, a proximidade, a troca e tantos outros sentimentos e situações que deixam de ocorrer com a perda.
Elaborar o luto é viver os sentimentos tais como eles são: com choro, com reservas, com necessidade de falar; lidar com a raiva, o desapontamento e todas as formas com as quais a pessoa consiga manifestar, a seu tempo, tudo aquilo que sente. Pessoas de confiança e proximidade são muito importantes neste tempo, mas devem deixar que a pessoa também se manifeste. Frases como: “não chore, não seja fraco, ele não gostaria de te ver chorando” nem sempre ajudam, uma vez que a forma de manifestar a dor, em cada um de nós, é diferente. Como percebemos, viver o luto é um processo que, passo a passo, vai sendo superado. Em datas comemorativas – aniversário, Natal, Dia dos Pais, dentre outras, a pessoa será lembrada e os sentimentos em cada fase serão os mais variados. Apenas quando os sintomas negativos forem persistentes e duradouros demais, podemos pensar que a superação desta perda e suas etapas não foram bem vividas, tanto no mundo externo quanto interno da pessoa.
Se esses sintomas forem fortemente repetitivos, quando se aproximam essas datas este é um forte sinal de que a pessoa não está vivendo corretamente as etapas necessárias para a sua superação, tanto em seu mundo externo, quanto, principalmente, em seu mundo interno.
Em tudo, lembramos ainda que o conforto espiritual é muito importante e até mesmo diferencial em todas as situações que vivemos, especialmente no luto, pois a fé também é o alimento que nos sustenta nesta caminhada sem aquela pessoa que tanto amamos e de quem tanto sentimos falta. Sentir e vivenciar este processo doloroso é essencial para este momento de superação, ou seja, lembrar o que foi bom, perdoar as mágoas, não se culpar por aquilo que eventualmente não tenha feito pela pessoa que se foi e acima de tudo, viver esta dor partilhando com alguém, sem medo de chorar e colocar para fora o que sente e, desta forma, podendo superar esta etapa de vida.

Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ANIVERSÁRIO DO TERÇO DOS HOMENS DE LINDA FLOR






No último sábado aconteceu o 4º aniversario do Terço dos Homens da comunidade de Linda Flor onde estiveram presentes varias cidades nas quais existem o citado movimento como Itajá, Macau, Parnamirim, Ipanguaçu, Pendências e Mossoró, além das Comunidades e Bairros que compreendem as duas paróquias de Assu. O representante do terço dos homens de Parnamirim veio abrilhantar mais ainda o evento com suas lamparinas para a procissão luminosa na qual pode-se ver um verdadeiro espetáculo da fé e da devoção popular. Quem esteve presidindo a celebração eucaristica foi o Padre Rierson Carlos da Paróquia de São João Batista de Mossoró.
A PASCOM parabeniza o terço dos homens pelos 4 anos de perseverança na caminhada. Que Deus abençoe sempre!