Liturgia

quarta-feira, 11 de junho de 2014

3ª Motoromaria


Festa de São João Batista será aberta com grande abraço a cidade


A Festa de São João Batista 2014 terá seu início, neste sábado às 18:00h, com um grande abraço simbólico a cidade. A procissão motorizada sairá da igreja matriz da Bem Aventura Irmã Lindalva e São Cristóvão e percorrerá várias capelas da zona urbana, tendo sua conclusão no Anfiteatro Arcelino Costa Leitão onde acontecerá a celebração solene de abertura da festa. Então, vamos participar da festa de nosso padroeiro São João Batista.

sábado, 26 de abril de 2014

Encontro do Zonal do Vale




As paróquias que formam o Zonal do Vale, São João Batista, Assu, Beata Lindalva e São Cristovão, Assu, Santa Luzia, Carnaubais, Santana, Campo Grande, estão reunidas no auditório da UERN, Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, discutindo o tema dízimo.

domingo, 20 de abril de 2014

A melhor notícia de todos os tempos


Eram as primeiras horas do amanhecer de um Domingo da Primavera. Numa pequena faixa de terra dominada pelos romanos, uma mulher, que teve sua vida transformada por um Galileu, o qual há três dias havia sido pregado na cruz e executado, foi ao túmulo para cuidar do corpo chagado d'Ele. Para surpresa dela, o túmulo estava vazio. Quando a tristeza parecia tomar contar de seu coração, ela encontrou-se com Aquele homem que estava morto, mas, agora, aparecia vivo diante dela. Uma alegria e uma paz tomou conta do coração daquela mulher e nunca mais ela conheceu tristeza nenhuma.
A mulher saiu espalhando para todos aquela Boa Nova. Quem acreditou no testemunho dela passou a viver em nome deste Homem crucificado e, agora, vivo para sempre; tiveram sua vida transformada pela vida e mensagem d'Ele. Ao longo de mais de dois mil anos, nenhuma notícia foi mais importante do que essa. Muitos fatos podem nos alegrar, entristecer-nos de forma passageira ou permanente. Mas essa notícia é diferente, pois transforma, para sempre, a vida de quem nela acredita. 
Não importa o que o seu coração vive ou em que estágio se encontra sua vida. Deixe-se contagiar por essa boa notícia. O túmulo está vazio! O Senhor vive e Reina no meio de nós. Permitamos que o nosso pranto, a nossa dor e tristeza, ou ainda nossas incertezas e agonias sejam tocadas por essa Verdade. 
A vida d'Ele, tocando a nossa vida, faz toda a diferença. É impossível sermos as mesmas pessoas quando nos encontramos com a Verdade sublime, que é Jesus. Ele vive, Ele é o Senhor! Nossos problemas não vão desaparecer nem as realidades à nossa volta serão diferentes, mas, quando contemplarmos a glória do Senhor no meio de nós, o nosso olhar interior será transformado e seremos capazes de transfigurar todas as realidades à nossa volta. Um novo vigor tomará conta do nosso ser e a nossa esperança será revigorada pela fé que depositamos n'Ele. 
Deixemos, naquele túmulo vazio, o que torna nossa vida vazia e sem sabor. Enterremos, na morte d'Ele, nossas decepções, mágoas, ressentimentos e tristezas. Sigamos os passos d'Aquele que se levantou da morte e permitamos que Ele nos conduza para a vida plena e eterna.

Faça como aquela mulher e passe essa verdade adiante. Contagie quem está à sua volta, na sua casa, em sua família e, sobretudo, o seu coração. Seja tocado e toque o coração de quem você ama ou precisa amar com o toque da vida nova, da esperança renovada, da fé contagiante e da caridade ardente. Ele vive, está no meio de nós, e isso faz toda a diferença.

 Uma Páscoa feliz e abençoada para você e para os seus!

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Programação da Semana Santa - Igreja Matriz




Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor -13/04
06h - Procissão saindo do I.P.I para a Matriz
19:15 - Procissão saindo do I.P.I para a Matriz
Segunda - 14/04
08h - Confissão individual
Terça - 15/04
08:15 - Confissão individual
17:30 - Celebração Eucarística
19:30 - Celebração Penitencial 
Quarta - 16/04
08:15 - Confissão individual
17:30 - Celebração Eucarística
Quinta - 17/04
19:30 - Celebração da Ceia do Senhor
Sexta - 18/04
08h - Adoração ao Santíssimo na casa paroquial
        Confissão individual
16h - Ato litúrgico da Paixão e Morte do Senhor
19:30 - Via Sacra (Homens saindo do cemitério  e Mulheres saindo das Vertentes e de São Tarcísio)
Sábado de Aleluia - 19/04
19:30 - Vigília Pascal  
Domingo - 20/04
06:15 - Celebração Eucarística
19:30 - Celebração Eucarística

                                   

Casa paroquial abrigará espaço para reuniões


A casa paroquial serviu por muito tempo como residência dos padres que já estiveram a frente da paróquia de São João Batista, como também a secretaria paroquial que funcionou na citada casa e está em novo endereço. Atualmente, o espaço servirá para reuniões pastorais e segundo Pe. Flávio Augusto, administrador paroquial, posteriormente a casa passará por uma reforma, porém para o momento está acontecendo a organização do ambiente.   

quinta-feira, 3 de abril de 2014

REGIONAL NORDESTE 2 PREPARA 5º MUTIRÃO DE COMUNICAÇÃO


As novas relações surgidas com o boom da internet nos últimos anos serão o centro das discussões do 5º Mutirão de Comunicação do Regional NE2 da CNBB. O evento será realizado na cidade de Campina Grande (PB) nos dias 29, 30 e 31 de agosto. A comissão organizadora já prepara início das inscrições e lançará, em breve, a programação completa do Muticom.
Com o tema “Comunicação humana e ambiente digital: desafios nas novas relações”, o Muticom pretende levantar a discussões acerca da nova evangelização, os novos limites nas relações humanas e os desafios gerados pela inclusão digital massiva. O evento é voltado para os agentes da Pastoral da Comunicação, comunicadores em geral, estudantes e profissionais da área e demais interessados. Além da discussão central, o Muticom ainda oferece oficinas, workshops e laboratórios que visam o aperfeiçoamento técnico em áreas específicas: Organização de eventos, fotografia, produção e apresentação de programas de rádio, web tv, web rádio, edição de vídeos, redes sociais entre outros.
Na programação, está incluída a apresentação do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, que foi recentemente aprovado pela CNBB e será lançado nacionalmente no Encontro Nacional da Pascom (julho de 2014). O momento será coordenado pelos membros da Comissão Episcopal para a Comunicação, Ir. Élide Maria Fogolari e Pe. Clóvis de Melo.
As inscrições para o 5º Muticom serão iniciadas no mês de abril e terão ampla divulgação através das mídias das dioceses e arquidioceses do Regional Nordeste 2 (RN, PB, PE e AL). Serão oferecidas 350 vagas, distribuídas nas oficinas, laboratórios e workshops com direto a certificado de participação. O último Muticom Regional aconteceu na cidade de Maceió, no ano de 2011 e contou com a presença de representantes das 21 dioceses do regional.

Márcia Marques
Coordenadora da Pascom NE2
Diocese de Campina Grande

sábado, 29 de março de 2014

Assembleia Paroquial






Entre os dias 25 e 26 de março a paróquia de São João Batista realizou sua primeira etapa da Assembleia na capela de São Tarcísio, com assessoria do vice reitor do Seminário de Santa Terezinha, Pe. Francisco Cornélio. Vários agentes de pastorais, movimentos, serviços e comunidades estiveram presentes estudando o documento 104 da CNBB, comunidades de comunidades: uma nova paróquia.   

terça-feira, 25 de março de 2014

Assembleia Paroquial


Inicia-se hoje, dia 25, a Assembleia Paroquial. A partir das 19:00h  vários agentes de pastorais, movimentos, serviços e comunidades urbanas e rurais, que compõe a paróquia de São João Batista de Assu, estarão reunidos, na capela de São Tarcísio, bairro Dom Elizeu, para estudarem o documento 104 da CNBB, comunidade de comunidades: uma nova paróquia. O evento de  terá assessoria do Pe. Cornelio, vice reitor do seminário santa Terezinha de Mossoró, e terá seu termino amanhã dia 26.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Quaresma: preparação à páscoa do Senhor


No movimento da vida o tempo vai, o tempo vem e continuamos a caminhar. Nossa caminhada é feita de altos e baixos, precisamos olhar com atenção os passos dados e perceber o que necessitamos melhorar. Nós enquanto Igreja fazemos um itinerário espiritual! Cada tempo celebrado tem um tom especial que nos ajuda ligar nossa existência ao próprio Jesus Cristo. Estamos começando mais um tempo litúrgico: QUARESMA. A quaresma é o grande retiro espiritual anual do cristão. Iniciamos com a “[...] Quarta-feira de Cinzas, [...], um caminho por quarenta dias [que nos conduzis] à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte”, (Bento XVI. Homilia. 13 de fevereiro de 2013. www.vatican.va).
O apelo feito pelo profeta nos convida: “Convertei-vos a mim de todo o coração.” (Cf. Jl 2, 12 – 16). Ao olharmos a íntima ligação entre o Antigo e Novo Testamento percebemos que o tempo propício chegou, porque “agora é o momento favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor, 2). O agora da salvação foi plenamente realizado em Cristo. “Na página do Evangelho de Mateus, [...], Jesus faz referência a três práticas fundamentais previstas pela Lei mosaica: a oração, a esmola e o jejum; [...] são [...] indicações tradicionais, [...], para responder ao convite de ‘converter-se a Deus de todo o coração’. (Bento XVI).
Tais atitudes quaresmais devem nos ajudar a fazer uma mudança interior e transformar nosso meio (família, sociedade...). Tudo para glorificação de Deus e não exaltar nosso nome, pois, “o verdadeiro discípulo não procura servir-se a si mesmo ou ao público [para receber elogios], mas ao seu Senhor com simplicidade e generosidade [...].” (Bento XVI). Vejamos alguns apontamentos práticos celebrativos:

W      Desataquemos a sobriedade do tempo com toalha roxa, cruz (acompanhada de galhos secos, pedras ou cactos);
W      Façamos a procissão com as cinzas e a aspersão (3º domingo da quaresma);
W      Não cantemos o hino de louvor (glória) ou aleluia (aclamar o evangelho com: “Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória!”);
W      Utilizemos as músicas indicadas pela liturgia diária que estão no Hinário Diocesano;
W      Ressaltemos a importância da oração, jejum e caridade (esmola); Façamos o gesto concreto da CF 2014; celebremos a via sacra da Campanha.


Corramos ao encontro do Pai, repousemos no Espírito vivificante e que nossos lábios sejam abertos pelo Senhor para cantar vosso louvor (cf. Sl 50 / 51). Portanto, vamos viver uma abençoada quaresma em preparação a experiência da cruz, morte e ressurreição do Senhor (Páscoa), para que sepultados com Ele possamos herdar a vida eterna.


Texto de Wescley Pereira

Festa de São José 2014 - Linda Flor



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dom Orani Tempesta é nomeado cardeal


O papa Francisco presidiu hoje, 22, solenidade do Consistório para a criação de 19 cardeais, sendo 16 deles eleitores. Na ocasião, celebrada na Basílica de São Pedro, esteve o papa emérito Bento XVI. Entre os novos cardeais está o brasileiro dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, ao qual foi atribuído o título da igreja de Santa Maria Mãe da Providência.
Com a presença de mais de 150 cardeais, o papa refletiu a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 10, 32-45) destacando em sua homilia a palavra “caminhar”, citando o percurso de Jesus e seus ensinamentos aos discípulos ao longo do caminho. “Jesus não veio para ensinar uma filosofia, uma ideologia... mas um ‘caminho’, uma estrada que se deve percorrer com Ele; e aprende-se a estrada, percorrendo-a, caminhando”.
Em suas palavras, o papa destacou o chamado aos novos cardeais. “Irmãos, deixemos que o Senhor Jesus nos chame para junto de Si! Deixemo-nos ‘convocar’ por Ele. E ouçamo-Lo, com a alegria de acolhermos juntos a sua Palavra, de nos deixarmos instruir por ela e pelo Espírito Santo para, ao redor de Jesus, nos tornarmos cada vez mais um só coração e uma só alma”, disse.
Ao final da homilia, Francisco citou as necessidades da Igreja, que precisa da colaboração, da comunhão, da coragem e da compaixão dos cardeais, principalmente em relação às comunidades eclesiais e a todos os Cristãos que sofrem perseguições. A Igreja precisa do clero romano como homens de paz, por meio de obras, desejos e orações, afirmou o papa que concluiu invocando a paz e a reconciliação para os povos “que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra”.
Após um momento de silêncio, foram feitas a leitura da fórmula de criação e a proclamação solene dos nomes dos novos cardeais que, depois desse momento, fizeram a Profissão de Fé e o juramento de fidelidade e obediência a Francisco e seus sucessores. Ao ajoelharem-se diante do papa, receberam, individualmente, o solidéu; o anel, para reforço do amor pela Igreja; o barrete cardinalício, “como sinal da dignidade do cardinalato”; e a atribuição de uma Igreja de Roma, como símbolo da “participação na solicitude pastoral do Papa”. O momento é selado com o abraço da paz.
À tarde, entre 16h30 e 18h30, os novos cardeais receberão, na Sala Paulo VI e em diversas salas do Palácio Apostólico, as visitas de cortesia. Segundo informações do Serviço de Notícias do Vaticano, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani JoãoTempesta, estará na sala Paulo VI. Amanhã, às 10h, na Basílica Vaticana, o papa presidirá a celebração eucarística com os novos cardeais.

Colégio cardinalício
A Igreja conta hoje com 218 cardeais vindos de 68 países. No Brasil, são 10 cardeais, sendo cinco eleitores: o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes; o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e arcebispo emérito de Brasília, cardeal João Braz de Aviz; o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer; e o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta. Os cardeais com mais de 80 anos são: o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Paulo Evaristo Arns; o arcebispo emérito de Belo Horizonte, cardeal Serafim Fernandes de Araújo; o arcebispo emérito de Brasília, cardeal José Freire Falcão; o arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal Eusébio Oscar Scheid; e o arcebispo emérito de Salvador, cardeal Geraldo Majella Agnelo.

Fonte: CNBB 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Retiro de Carnaval da RCC



Papa Francisco nomeia novo bispo de Caicó - RN

 

O papa Francisco nomeou hoje, 12, o padre Antônio Carlos Cruz Santos como bispo da diocese de Caicó (RN), atualmente provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus (MSC), na arquidiocese de Juiz de Fora (MG).
Padre Antônio é carioca, 52 anos, nasceu em 25 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).  Aos 22 anos, ingressou no Seminário Menor Nossa Senhora do Sagrado Coração (MSC), em Juiz de Fora. Cursou filosofia no Seminário Diocesano Paulo VI, em Nova Iguaçu (RJ). Em 1987, fez a experiência do noviciado, com profissão religiosa em 2 de janeiro de 1988. Concluiu os estudos de Teologia no Instituto Santo Inácio, em Belo Horizonte (MG). Recebeu a ordenação presbiteral em 12 de dezembro de 1992. Entre 1995 e 1997, atuou como formador dos juniores. Também ocupou a função de promotor vocacional e formador dos postulantes, de 1998 a 2001.
Atividades
A trajetória presbiteral de padre Antônio Carlos é voltada aos trabalhos de formação de seminaristas. Foi mestre de noviços de 2003 a 2011. Assumiu o cargo de provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus da Província do Rio de Janeiro, em 2012, e posteriormente em Juiz de Fora, no qual permaneceu até a data de sua nomeação como bispo. Foi vigário nas paróquias Pai Eterno e São José, na Cidade de Deus (RJ), Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Contagem (MG), São Judas Tadeu, em Belford (RJ), Senhor Bom Jesus, em Pirassununga (SP) e Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).



Fonte: CNBB

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial das Comunicações


Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Boletim da Santa Sé

“Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas económicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas.
Neste mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros. Precisamos de harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros. Os mass-media podem ajudar-nos nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus.
No entanto, existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão equilibrada e correcta de si mesmo. A variedade das opiniões expressas pode ser sentida como riqueza, mas é possível também fechar-se numa esfera de informações que correspondem apenas às nossas expectativas e às nossas ideias, ou mesmo a determinados interesses políticos e econômicos. O ambiente de comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos. O desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem está mais perto de nós. Sem esquecer que a pessoa que, pelas mais diversas razões, não tem acesso aos meios de comunicação social corre o risco de ser excluído.
Estes limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos mass-media; antes, recordam-nos que, em última análise, a comunicação é uma conquista mais humana que tecnológica. Portanto haverá alguma coisa, no ambiente digital, que nos ajuda a crescer em humanidade e na compreensão recíproca? Devemos, por exemplo, recuperar um certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio para escutar. Temos necessidade também de ser pacientes, se quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: uma pessoa expressa-se plenamente a si mesma, não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que é verdadeiramente acolhida. Se estamos verdadeiramente desejosos de escutar os outros, então aprenderemos a ver o mundo com olhos diferentes e a apreciar a experiência humana tal como se manifesta nas várias culturas e tradições. Entretanto saberemos apreciar melhor também os grandes valores inspirados pelo Cristianismo, como, por exemplo, a visão do ser humano como pessoa, o matrimônio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade, entre outros.
Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10, 29 ). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como «proximidade».
Quando a comunicação tem como fim predominante induzir ao consumo ou à manipulação das pessoas, encontramo-nos perante uma agressão violenta como a que sofreu o homem espancado pelos assaltantes e abandonado na estrada, como lemos na parábola. Naquele homem, o levita e o sacerdote não vêem um seu próximo, mas um estranho de quem era melhor manter a distância. Naquele tempo, eram condicionados pelas regras da pureza ritual. Hoje, corremos o risco de que alguns mass-media nos condicionem até ao ponto de fazer-nos ignorar o nosso próximo real.
Não basta circular pelas «estradas» digitais, isto é, simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro. Não podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser amados. Precisamos de ternura. Não são as estratégias comunicativas que garantem a beleza, a bondade e a verdade da comunicação. O próprio mundo dos mass-media não pode alhear-se da solicitude pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas. A neutralidade dos mass-media é só aparente: só pode constituir um ponto de referimento quem comunica colocando-se a si mesmo em jogo. O envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum comunicador. É por isso mesmo que o testemunho cristão pode, graças à rede, alcançar as periferias existenciais.
Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de auto-referencialidade, não hesito em preferir a primeira. E quando falo de estrada penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efectiva e afectivamente, alcançar. Entre estas estradas estão também as digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança. Também graças à rede, pode a mensagem cristã viajar «até aos confins do mundo» (Act 1, 8). Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos. Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim? A comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja, e as redes sociais são, hoje, um dos lugares onde viver esta vocação de redescobrir a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo. Inclusive no contexto da comunicação, é precisa uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração.
O testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros «através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana (Bento XVI, Mensagem para o XLVII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2013). Pensemos no episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte. O desafio requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual. Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas.
Possa servir-nos de guia o ícone do bom samaritano, que liga as feridas do homem espancado, deitando nelas azeite e vinho. A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus.

Vaticano, 24 de Janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano 2014.

FRANCISCUS


Fonte: papa.cancaonova.com

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dia 07 de janeiro: Dia da Beata Lindalva Justo de Oliveira



Irmã Lindalva (Brasil, 1953-1993), quando se preparava para servir o café da manhã no abrigo Dom Pedro II (Salvador-BA), onde trabalhava, foi atacada por um dos internos do lugar, que já a havia assediado antes. Martirizada por defender sua virtude  e sua fé em Cristo, foi beatificada em 2007. Hoje, dia 07, a Igreja faz memória da Bem Aventurada Lindalva. Lembramos que dia 07 de janeiro foi o dia em que ela foi batizada. Aqui na cidade de Assu a Beata é reverenciada na Paróquia que tem seu nome, Paróquia da Bem Aventurada Lindalva e São Cristóvão no conjunto Janduís ou Cohab. A  festa será aberta com  a celebração eucarística  presidida pelo bispo Dom Marino Manzana.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014