Liturgia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Neste momento, existe em mim, muita confiança" disse o Papa na última audiência pública



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O cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB, estava presente na última audiência pública do Papa Bento XVI que reuniu cerca de 200 mil peregrinos na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro.
Apesar do frio, o sol brilhava. Ao entrar na Praça, o Papa fez um giro abençoando a multidão que agitava bandeiras de várias partes do mundo e cartazes com mensagens de apoio como “nós estamos todos do seu lado”. Nesse percurso, dom Georg, o secretário particular, levou várias crianças para que recebesse um beijo do Papa. O veículo chamado “papamóvel”, depois de passar por todos os corredores na Praça, subiu até o centro da plataforma que fica diante da Basílica Patriarcal de São Pedro aonde realizou sua catequese costumeira.
O início da audiência foi marcado pela proclamação de um trecho do primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos colossenses. Em seguida, o Papa agradeceu a numerosa presença de fiéis, disse que estava comovido e que via a “Igreja viva”. Agradeceu e disse que “abraçava” toda a Igreja. Prometeu levar a todos por meio da oração. “Neste momento existe em mim muita confiança”, disse o Papa. Lembrou o dia 19 de abril de 2005 quando assumiu o ministério petrino, quando ressoaram as palavras: “Senhor, por que me pede isso?”, mas como considerou a vontade de Deus, aceitou. Bento XVI disse que 8 anos depois pode afirmar que Deus esteve sempre presente e atuante.
O Papa disse que sempre soube que o barco da Igreja não é nosso, mas é de Deus e Ele não vai deixar esse barco afundar. “Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”, disse o Papa. O dom da fé é o dom mais precioso que temos e que ninguém pode nos tirar, reforçou Bento XVI. Ele disse também que um papa nunca está sozinho na condução do ministério petrino. Considerou a ajuda dos cardeais, o secretario de estado e todos da Cúria. “Um pensamento especial à Igreja de Roma, minha diocese”, referiu-se ao povo da diocese afirmando que em seus contatos, esteve muito próximo a todos como pai.
Expressou gratidão ao Corpo Diplomático da Santa Sé e aos serviços de comunicação que favorecem a comunhão da Igreja no mundo inteiro. “O Papa pertence a todos e muitas pessoas se sentem próximas dele”, sublinhou. Disse que recebe cartas de pessoas ilustres, mas também recebe mensagens de pessoas simples que o tratam como membro de um corpo vivo, o corpo de Jesus Cristo. Num tempo em que muitos falam de declínio da Igreja, ele sente a força da Igreja.
O Papa recordou que ao perceber a diminuição de suas forças não pensou no seu próprio bem, mas no bem da Igreja. “Amar a Igreja significa também fazer escolhas difíceis”, declarou. Bento XVI lembrou que quem assume o ministério petrino abre mão de sua vida particular, porque não pertence mais a si mesmo: “pertence a todos e todos pertencem a ele”. O Papa garantiu que não volta a uma vida privada com a movimentação normal, mas permanece no ambiente de São Pedro. E, por fim, agradeceu a todos que compreenderam a sua decisão e repetiu que repetiu que continua acompanhando a vida da Igreja.
Bento XVI, no final de sua palavra, pediu a todos que rezem pelos cardeais na escolha do novo Papa. E terminou com uma declaração fraterna e carinhosa: “Caros amigos: Deus guia a sua Igreja”. Seguiu-se um longo aplauso.


Fonte: CNBB

Bento XVI será chamado Papa emérito



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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, trouxe novas informações sobre as vestes e o nome de Bento XVI após a renúncia
Liliane Borges
Enviada especial a Roma
Em coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé, nesta terça-feira, 26, o padre Federico Lombardi informou que, após sua saída do Pontificado, Bento XVI continuará usando uma veste branca, no entanto, sem o manto tradicional, e não usará mais os sapatos vermelhos.
Padre Lombardi destacou que Bento XVI continuará a ser chamado “Sua Santidade Bento XVI”, mas também “Papa emérito” ou “Romano Pontífice emérito”. Ele disse ainda que nestes últimos dias de Pontificado, o Santo Padre tem recebido mensagens de agradecimento de várias partes do mundo.
Outra informação divulgada pelo porta-voz do Vaticano foi a confirmação de que o Anel do Pescador (Anel do Papa) será anulado no momento em que a Sé ficar Vacante, ou seja, a partir das 20h (horário de Roma – 16h em Brasília) desta quinta-feira, 28.
Fonte: Canção Nova 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Clero da Diocese encerrou ontem semana de estudos


O clero da Diocese de Mossoró esteve reunido desde o dia 18/02 para a 1ª semana de estudos de 2013 na cidade de Tibau/RN e teve seu encerramento ontem 21/02.

Fonte: Diocese de Mossoró.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mensagem do Dia

Orai sem cessar


Muitas vezes, diante dos acontecimentos, achamos que Deus é o culpado e nos tornamos indiferentes a Ele. Não vamos mais à Igreja e não buscamos mais os sacramentos.

Se você está dessa maneira, deixe de lado o passado e comece tudo de novo. De que maneira? Comece a rezar. Mesmo sem vontade volte a rezar.

Quando estamos assim, a primeira coisa que fazemos é não rezar mais. A Palavra de Deus, porém, nos ordena: 'Orai sem cessar'. Veja, não é uma simples recomendação; é uma palavra de ordem: 'Orai sem cessar'. Justamente o oposto do que costumamos fazer. A Palavra de Deus nos manda orar e orar sem cessar.

Em qualquer situação, mesmo na tristeza, no luto, diante da infidelidade, das dívidas, desempregado ou doente, seja qual for a situação, é necessário orar sem cessar.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

POR QUE FAZER JEJUM ?


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Não existe uma forma menos "sofrida" de adquirir a virtude da temperança? João Cassiano (370-435) explica por que é necessário que o corpo sofra um pouco. A razão é muito simples: não é possível cometer o pecado da gula sem a cooperação do corpo. E isso é evidente, já que os anjos, por exemplo, não podem pecar por gula, no sentido próprio da palavra. Ora, se é com o corpo que acontece o pecado, o combate à doença da gastrimargia só pode acontecer caso o corpo entre na luta. Por isso se deve fazer jejum. Estes dois vícios [a gula e a luxúria] por não se consumarem sem a participação da carne, exigem, além dos remédios espirituais, a prática da abstinência. 

Tipos de Jejum

Na verdade, para quebrar os seus grilhões, não basta o propósito do espírito (como acontece em relação à ira, à tristeza e às outras paixões que, sem afligir o corpo, a alma sozinha consegue vencer), mas é imprescindível a mortificação corporal pelos jejuns, as vigílias e os trabalhos que levam à contrição, podendo-se acrescentar também a fuga das ocasiões insidiosas. Sendo tais vícios oriundos da colaboração da alma e do corpo, não poderão ser vencidos sem ambos se empenharem neste processo. Nós, mediócres que somos, não temos a maturidade necessária para a santidade, por isso não seríamos capazes de nos manter em ordem, naquele equilíbrio que “tempera” a vida, sem o auxílio do jejum. Com o jejum somos capazes de rechaçar as incursões hostis da sensualidade e libertar o espírito para que se eleve a regiões mais altas, onde possa ser saciado com os valores que lhes são próprios. É a imagem cristã do homem quem exige estes voos.
Devemos estar prontos para a renúncia e a severidade de um caminho que termina com a instauração da pessoa moral completa, livre e dona de si mesma, porque um dever natural nos impulsiona a ser aquilo que devemos ser por definição. Nunca é demais insistir no fato de que o jejum não nasce de corações ressentidos e que odeiam a vida. A Igreja e os seus santos sempre reconheceram a bondade fundamental desta vida e dos alimentos que a sustentam. Um santo não é um faquir, e o ideal ascético cristão nunca foi o de deitar numa cama de pregos ou engolir cacos de vidro.
Desde o Novo Testamento, a Igreja sempre condenou o "destempero" dos santarrões e das suas seitas. Jejuar não é simplesmente passar fome. Se assim o fosse, a anorexia das modelos seria virtude heroica e os famélicos da história poderiam ser canonizados. Mas a simples fome não santifica ninguém. Para que dê o seu fruto, o jejum deve ser acompanhado de uma atitude espiritual adequada, pois a doença espiritual que desejamos curar é, seja permitida a redundância, espiritual.
O pecado não está no alimento, mas no desejo.  São Doroteu de Gaza (século VI) explica isso a partir de uma comparação com o casamento. O ato sexual realizado por um devasso pode ser externamente idêntico ao de um esposo, mas sua natureza é completamente diferente. Nos atos humanos, a intenção não é um mero detalhe.

Assim também é na alimentação. O homem sadio e o homem que sofre de gastrimargia podem comer os mesmos alimentos nas mesmas quantidades, mas somente o doente comete idolatria. Quando, diante dos alimentos, nos esquecemos de Deus e começamos a desejar o nosso próprio bem, mais do que a glória de Deus, geramos uma desordem no nosso próprio ser. (Trechos extraídos do livro "Um olhar que cura - Terapia das doenças espirituais" pag. 64 a 69)

Padre Paulo Ricardo


Exercícios Quaresmais de conversão


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Dentre todas as solenidades cristãs, o primeiro lugar é ocupado pelo mistério pascal, porque devemos nos preparar para vivê-lo convenientemente. É por isso que foi instituída a Quaresma, um tempo de quarenta dias para chegar dignamente à celebração do Tríduo Pascal.
A Quaresma, como prática obrigatória, foi instituída no século IV, mas, desde sempre, os cristãos se preparavam para a Páscoa com uma oração intensa, jejum e penitência. O número de quarenta dias tem um significado simbólico-bíblico: quarenta são os dias do dilúvio, da permanência de Moisés no Monte Sinai, das tentações de Jesus. Guiados por esse tempo e pelas práticas - como que guiados por uma bússola -, buscamos os tesouros da fé para crescer no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Cf. Joel 12, 12-13).
A Quaresma foi inspirada numa grande catequese que a Igreja primitiva realizava. Ela durava quarenta dias, quando os pagãos (catecúmenos) se preparavam para receber o batismo no Sábado Santo, dentro da Solenidade da Vigília Pascal. Acompanhavam também os irmãos que tinham cometido pecados graves para retornarem à fé. Esse tempo era marcado pela penitência, pela oração, pelo jejum e pela escuta da Palavra de Deus. Eles eram os “penitentes”, os quais renovavam a fé e recebiam o batismo ou eram reintegrados à comunidade no Sábado Santo.
Na Quarta feira de Cinzas, iniciamos o tempo mais rico e profundo da liturgia. Na verdade, esse tempo, que abrange a Quaresma, Semana Santa e Páscoa até 
Pentecostes, é um grande retiro, centro do Mistério de Cristo e da nossa fé e salvação. Tempo privilegiado de conversão e combate espiritual, de jejum medicinal e caritativo. A Quaresma ainda é, sobretudo, tempo de escuta da Palavra de Deus, de uma catequese mais profunda que recorda aos cristãos os grandes temas batismais em preparação para aPáscoa.
Toda a nossa vida se torna um sacrifício espiritual que apresentamos, continuamente, ao Pai, em união com o sacrifício de Jesus sofredor e pobre, a fim de que, por Ele, com Ele e n'Ele, seja o Pai em tudo louvado e glorificado. Por isso, a Quaresma é um caminho bíblico, pastoral, litúrgico e existencial para cada cristão pessoalmente e para a comunidade cristã em geral, que começa com as cinzas e conclui com a noite da luz, a noite do fogo e da luz: a noite santa da Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vamos refletir sobre os rumos de nossa espiritualidade até a Páscoa de Nosso Senhor Jesus, ou seja, a vida nova que o Senhor tem para nós, os exercícios quaresmais de conversão. A liturgia da Quarta-feira de Cinzas, que abre o Tempo da Quaresma, manda proclamar o Evangelho em que Nosso Senhor fala da esmola, da oração e do jejum, conforme Mateus 6,1-8. 16-18. 


Exercícios Quaresmais de conversão:

Oração: A oração é a expressão máxima de nossa fé. Não posso pensar nela como algo que parte somente de mim, pois, quando o homem se põe em oração, a iniciativa é de Deus, que atingiu, com a Sua graça, o coração desse homem. Toda a nossa vida deveria ser uma oração, ou seja, uma comunicação com o divino em nós.

Jejum: Jejuar é abster-se de um pouco de comida ou bebida. É estabelecer o correto relacionamento do homem com a natureza criada. A atitude de liberdade e de respeito, diante do alimento, torna-se símbolo de sua liberdade e respeito para com tudo quanto o envolve e o possa escravizar: bens materiais, qualidades, opiniões, ideias, pessoas, apegos e assim por diante. Temos mais: jejuar significa fazer espaço em si.

Esmola ou caridade: O que significa a esmola? Dar esmola significa dar de graça, dar sem interesse de receber de volta, sem egoísmo, sem pedir recompensa, mas em atitude de compaixão. Nisso, o homem imita o próprio Deus no mistério da criação, e a Jesus Cristo, no mistério da Redenção.

Celebrar a Eucaristia, no tempo da Quaresma, significa percorrer com Cristo o itinerário da provação que cabe à Igreja e a todos os homens; assumir mais decididamente a obediência filial ao Pai, e o dom de si aos irmãos que constituem o sacrifício espiritual. Assim, renovando os compromissos do nosso batismo, na noite pascal, poderemos “passar” para a Vida Nova de Jesus – Senhor ressuscitado, para a glória do Pai, na unidade do Espírito. 

Para celebrar bem este tempo:


1. O Tempo da Quaresma se estende da Quarta-feira de Cinzas até a Missa, “na Ceia do Senhor” exclusive. Essa Missa vespertina dá início, nos livros litúrgicos, ao Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, o qual tem seu cume na Vigília Pascal e termina com as vésperas do Domingo da Ressurreição. A semana que precede a Páscoa toma o nome de Semana Santa. Ela começa com o Domingo de Ramos; 
2. Os domingos deste tempo se chamam de 1°, 2°, 3°, 4° e 5° Domingo da Quaresma. O 6° domingo toma o nome de “Domingo de Ramos e da Paixão”. Esse domingo tem a precedência, mesmo sobre as festas do Senhor e sobre qualquer solenidade;
3. As solenidades de São José, esposo de Nossa Senhora (19 de março) e da Anunciação do Senhor (25 de março) - como outras possíveis solenidades dos calendários particulares –, antecipam sua celebração para o sábado, caso coincidam com esses domingos; 
4. A liturgia da Quarta-feira de Cinzas abre o tempo da Quaresma. Não se dizem nem se canta o Glória e o Credo na Missa;
5. Aos domingos da Quaresma, não se canta o hino Glória; faz-se, porém, sempre a Profissão de Fé e o Creio. Depois da segunda leitura, não se canta o Aleluia; o versículo, antes do Evangelho, é acompanhado de uma aclamação a Cristo Senhor. Omite-se o Aleluia também nos outros cantos da Missa; 6. A cor litúrgica do Tempo da Quaresma é a roxa; para o 4° domingo (Laetare - Alegria) é permitido o uso da cor rosa. No Domingo de Ramos e na Sexta-feira Santa, a cor das vestes litúrgicas e do celebrante é a vermelha, por tratar-se da Paixão do Senhor;
7. Sugestão: em oração, colha de Deus uma penitência ou mortificação pessoal que você possa viver neste tempo de retiro. Por exemplo: deixar algo que gosta muito de fazer ou de comer, falar menos, diminuir o barulho ao seu redor, assistir menos televisão, reconciliar-se com as pessoas e situações, fazer um bom exame de consciência e confessar-se. Nos dias de jejum, oferecer a quem não tem o que você iria comer e beber etc.

Padre Luizinho
http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bento XVI irá renunciar ao pontificado



Bento XVI anuncia demissão
A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:
“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer de ânimo; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

É TEMPO DE SER IGREJA

Olhe ao seu redor, mas com o olhar da fé! Você nasceu para esta fé no coração da Igreja.

Precisamos amar a Igreja e penetrar em seu mistério. Por isso, somos convidados a viver bem os dias, na presença do Senhor, dias de festa, dia de renascer.

Procure conhecer mais sobre a Igreja. Não a veja apenas como uma organização humana, mas como verdadeiramente é: o corpo místico de Cristo, querido por Deus e escolhido como sinal de acolhimento para todas as pessoas.

É tempo de ser Igreja, caminhar juntos!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Descobrindo a beleza da vida

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Os conceitos sobre beleza e felicidade variam muito de acordo com a maneira que cada pessoa vê a vida ou do momento que ela está vivendo. Basta observar quem está apaixonado, pois tudo fica lindo e vibrante ao seu redor. As mesmas paisagens adquirem um colorido diferente e o simples cantar de um pássaro tem um novo sentido.
Concordo com quem defende que a beleza da vida está escondida nas coisas simples, descomplicadas. Normalmente, as pessoas mais simples descobrem isso no dia a dia e são felizes com o que tem e onde estão.
Há quem diga ainda que as coisas mais bonitas da vida vêm do interior de cada um. As palavras sinceras e significativas, o sorriso espontâneo, o brilho dos olhos.
E ainda há quem diga que bonito mesmo é um dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão, quando quase todos passeiam e se divertem. Bonito é procurar estrelas no céu e dá-las de presente a um amigo, namorado, filho, neto. É brincar com um simples raio de sol que fende a janela ou atravessa a fresta no telhado, enchendo de alegria a nossa vida. Aliás, às vezes, deixamos de prestar atenção no próprio sol e admirar sua beleza, mas um raio de sol que insiste em vibrar, não há quem não o veja, não se encante e brinque com ele. Isso é belo.
Bonito é chorar quando sentir vontade e deixar as lágrimas rolarem sem vergonha ou medo de críticas. É gostar da vida e deixar-se embalar por um sonho ainda que este nunca deixe de ser só um sonho. É ver a realidade do hoje sem nunca ser extremista e acreditar na beleza de todos os acontecimentos; vendo neles as marcas do Autor da vida. É continuarmos sendo gente em qualquer situação, também nos momentos difíceis - principalmente nestes -, e ser quem somos, vivendo bem todos os dias desta bonita vida que temos.
Resolvi escrever, pois esta é também uma forma de eternizar a beleza das descobertas. Tomara que a leitura deste texto desperte em você o gosto e o prazer de viver.
O fato é que por trás de cada acontecimento, por mais simples que seja, esconde-se a beleza e a preciosidade da arte de viver.
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz...
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mais isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita.” (Gonzaguinha)

Foto Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside a missão de São Paulo. Apresentadora da Rádio CN América SP. dijanira@geracaophn.com


50 anos da CF serão comemorados em Natal com a presença do Pe. Fabio de Melo e Dunga





A programação em comemoração aos 50 anos de história da Campanha da Fraternidade está pronta para ser executada no dia 14 próximo, em Nísia Floresta, e, no dia 15, em Natal. Nos dois dias, a programação contará com a participação do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'aniello; do secretário nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner; bispos do Regional Nordeste 2, da CNBB, e do assessor nacional da CF, Padre Luiz Carlos Dias.
No dia 14, na cidade de Nísia Floresta, as atividades têm início às 14h30, com acolhida aos bispos. Às 15h, missa, na Igreja de Nossa Senhora do Ó. Logo após, os bispos farão uma visita à comunidade Timbó, onde aconteceu a primeira experiência da Campanha daFraternidade.
No dia 15, no Centro de Convenções, na Via Costeira de Natal, acontecerá um Seminário, com o tema: "Igreja, fundamento de fraternidade". O evento se iniciará às 8h30, com a solenidade de lançamento nacional da Campanha da Fraternidade 2013. Durante a manhã, serão proferidas três palestras, enfatizando a trajetória da CF, tendo como expositores o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o professor Otto Santana, e o Padre José Adalberto Vanzela, ex-assessor da CNBB. No final da manhã, acontecerá uma quarta palestra, com o tema "Fraternidade e Juventude", proferida por Dunga, missionário da Canção Nova. 
À tarde, haverá uma mesa redonda, que debaterá temática ligada à juventude, enfoque da CF deste ano. Na mesa, estarão Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão da Juventude, da CNBB; Padre Robério Camilo da Silva, da Arquidiocese de Natal; e Fernando Geronazzo de Souza, coordenador nacional do Grupo Jovens Conectados. O tema "Eis-me aqui, envia-me" é o tema da última palestra do Seminário, às 16h, proferida pelo Padre Fábio de Melo.
Ainda no dia 15, às 19h, na Catedral Metropolitana, haverá celebração eucarística, seguida de uma vigília e adoração ao Santíssimo. A vigília contará com a participação de Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova.
A primeira Campanha da Fraternidade aconteceu em 1962, na Arquidiocese de Natal, na época em que Dom Eugênio de Araújo Sales era administrador apostólico. No ano seguinte, 16 dioceses da Região Nordeste também realizaram a Campanha. E, em 1964, a CF foi assumida pela CNBB.

Fonte: Arquidiocese de Natal