Liturgia

quarta-feira, 27 de março de 2013

Vivendo a Semana Santa



Vivendo a Semana Santa
A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
DOMINGO DE RAMOS – A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.
2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.
Tríduo Pascal
O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.
QUINTA-FEIRA SANTA – Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.
De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar.
Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.
Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.
SEXTA-FEIRA SANTA – A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.
Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.
O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.
E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou.
Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.
Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.
VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.

Fonte : Diocese de Caico

Encaminhamentos para o 8º Muticom são apresentados em reunião com CNBB e Signis Brasil

Reunião contou com a participação de coordenadores e membros que estão organizando o evento, além da presença do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha
O presidente e a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa e a Irmã Élide Maria Fogolari, respectivamente, e a presidente da Signis Brasil, Irmã Helena Corazza, estiveram em Natal, no último sábado (23), para uma reunião com as equipes que estão organizando o 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação, que será sediado pela primeira vez na capital potiguar, no período de 27 de outubro a 01 de novembro deste ano. A proposta do encontro foi apresentar os encaminhamentos para a realização do evento, bem como, o planejamento para as próximas ações. Além dos representantes da CNBB e Signis Brasil, a reunião contou com a presença do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.
Segundo Dom Dimas, o evento está bem organizado. “A equipe está no caminho certo. Esse encontro tem tudo para trazer uma contribuição representativa para os participantes”, pontua.
De acordo com a Irmã Élide Fogolari, a programação está estruturada, e com temas que suscitam um debate social acerca da comunicação. “As atividades estão muito bem distribuídas pelo número de dias de evento. Acreditamos que este encontro vai possibilitar uma troca significativa de experiências entre os comunicadores de todo o Brasil”, frisa.
Para a Irmã Helena Corazza, a avaliação do andamento das atividades para a realização do Mutirão é positiva. “De um modo geral, o evento está bastante organizado, tanto a parte acadêmica, litúrgica. A estrutura também é muito boa. Parabenizo a equipe pelo trabalho. Acreditamos também, que o trabalho de divulgação nas redes sociais, está sendo muito positivo, pois atrai um maior número de participantes para o encontro”, destaca.
Em suas palavras, Dom Jaime agradeceu pela presença de Dom Dimas, Irmã Élide e Irmã Helena, e falou que a Arquidiocese de Natal acolhe com alegria, os comunicadores que vem participar do Mutirão. “Como Arquidiocese, nós agradecemos pela confiança da CNBB, por escolher Natal para sediar este importante encontro, e agradecemos também a todos que se dedicam voluntariamente para a realização deste evento”, ressalta.
O encontro foi realizado no Centro Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro Candelária, das 08h30 às 12h.

Saiba Mais
O 8º Muticom é uma promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, Signis Brasil, Arquidiocese de Natal, em parceria com as unidades acadêmicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): Superintendência de Comunicação, Departamento de Comunicação, Centro Acadêmico Berilo Wanderley e Mestrado em Estudos da Mídia.
Realizado a cada dois anos em um estado brasileiro diferente, o evento propõe um debate sobre temas relacionados à comunicação, reunindo estudantes de comunicação, jornalistas, professores, pesquisadores, comunicadores populares e agentes de pastoral, para uma reflexão coletiva. Mais informações no site www.muticom.com.br


Fonte: Arquidiocese de Natal





terça-feira, 26 de março de 2013

Como viver a Semana Santa?


Imagem de Destaque

Num clima de alegria e esperança, provocado pela ascensão ao pontificado petrino do Papa Francisco,  iniciaremos - no Domingo de Ramos - mais uma Semana Santa com a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém.
Aí começa uma nova fase na história do povo de Israel, quando todos se voltam para a cena da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa deve ser um tempo de recolhimento, de interiorização e de abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para reflexão e reconstrução da espiritualidade, essencial para o equilíbrio emocional e segurança no caminho natural da história de vida com mais objetividade e firmeza.
As dificuldades encontradas não são fracasso nem caminho sem saída. Elas nos levam a firmar a esperança na luta por uma vida sem obstáculos intransponíveis. Foi o que aconteceu com Cristo, no trajeto da Paixão, culminando com Sua morte na cruz. Em todo esse caminho, Ele passou por diversos atos de humilhação.
A estrada da cruz foi uma perfeita reveladora da identidade de Jesus. Ele teve de enfrentar os atos de infidelidade e rebeldia do povo que estava sendo infiel ao projeto de Deus, inclusive sendo crucificado entre malfeitores. Jesus partilha da mesma sorte e dos mesmos sofrimentos dos assassinos e ladrões de sua época.
Na Semana Santa devemos associar ao sofrimento de Cristo o mesmo que acontece com tantas famílias e pessoas violentadas em nosso tempo. Podemos dizer da violência armada, dos trágicos acidentes de trânsito, das doenças que causam morte, do surto da dengue, dos vícios que ceifam muita gente, etc.
Jesus foi açoitado, esbofeteado, teve a barba arrancada, foi insultado e cuspido. O detalhe principal é que nenhum sofrimento O fez desistir de Sua missão nem ter atitude de vingança. Ele deixou claro que o perdão é mais forte do que a vingança.
Devemos aprender com Ele e olhar a vida de forma positiva, sabendo que seu destino é projetado para a eternidade em Deus.

Dom Paulo M. Peixoto - Arcebispo de Uberaba (MG)  

MENSAGEM DO DIA


O sol da nossa vida brilha sempre, mesmo quando não vemos

Há momentos em que tudo parece ficar eclipsado na nossa vida, principalmente quando surgem os desafios e não sabemos como lidar com eles. Pode ser que, nesta hora, venha o desejo de desistir, mas não podemos ceder a esses sentimentos, pois sabemos que “por trás das nuvens o sol continua a brilhar”, como diz Santa Teresinha do Menino Jesus, e este sol tem um nome: Jesus Cristo, “o sol nascente que, por amor, nos veio visitar” (Lc 1,78b).
O Senhor está conosco em todos os momentos da nossa vida, mesmo quando não somos capazes de perceber nem sentir Sua presença. Deus é fiel e nunca nos abandona.
Caminhemos, hoje, confiantes não na força, mas no Senhor que tudo pode. Unidos a Ele proclamemos em todas as circunstâncias: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 21 de março de 2013

INSCRIÇÕES PARA O 8º MUTICOM INICIAM DIA 25

8º Mutirão Brasileiro de Comunicação


O 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) vai abrir inscrições a partir da próxima segunda-feira (25). O evento vai ser realizado pela primeira vez em Natal (RN), no período de 27 de outubro a 01 de novembro deste ano, e pretende reunir jornalistas, estudantes de comunicação, pesquisadores, professores agentes da Pastoral da Comunicação e comunicadores populares de todo o Brasil, para debater temas relacionados à comunicação. As inscrições vão ser realizadas exclusivamente pela internet, através do site: No portal, o participante deve preencher o formulário, e imprimir o boleto, para efetuar o pagamento da taxa. Até o dia 31 de julho, o valor da inscrição será R$ 100. Após este período, vai passar para R$ 130. As inscrições encerram no dia 10 de outubro. O encontro vai ter como tema para este ano “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”, e é uma promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Signis Brasil, Arquidiocese de Natal, em parceria com as unidades acadêmicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): Superintendência de Comunicação, Departamento de Comunicação, Centro Acadêmico Berilo Wanderley e Mestrado em Estudos da Mídia.
Submissão de Trabalhos
Para este ano, o Muticom vai contar com uma novidade. Ao invés das tradicionais oficinas, serão realizados Grupos de Trabalho (Gt’s). No ato da inscrição, o participante deverá escolher o GT que pretende participar, seja como ouvinte ou apresentador de experiências. Neste último caso, a equipe acadêmica do encontro ainda vai divulgar as normas para submissão dos resumos dos trabalhos. Ao todo, são 14 Gt’s, que abordam diversos temas, como: impressos, televisão e cidadania, rede de comunicadores, comunicação e educação, assessoria de comunicação e promoção de eventos, entre outros. Para consultar a programação completa, acesse o site do evento.
Fonte: muticom.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

Homilia de entronização do Papa Francisco


Confira as palavras referidas nesta manhã a todo povo católico pelo Sumo Pontífice
Na manhã desta terça-feira, 19, aconteceu no Vaticano, sede da Igreja Católica, a Santa Missa de inauguração do pontificado do Papa Francisco, na Solenidade de São José, Patrono da Igreja.
“Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros e guardar a criação. Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu. Não devemos ter medo da bondade e da ternura. Quem serve com amor é capaz de proteger”, afirmou o Papa.


Leia a homilia na íntegra: 
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa” (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: “São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo” (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento.
Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito.
E José é “guardião”, porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem “Herodes” que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para “guardar”, devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas.
Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém.

(Fonte: Boletim da Santa Sé)



São José, um grande formador

Ser pai é muito mais do que simplesmente fecundar a esposa e conceber um filho. Ser pai é educar, é formar. José foi escolhido por Deus e assumiu totalmente a missão de "ser pai" do Menino Jesus. Na educação de um filho, o pai é imprescindível.

A importância de Maria é inegável. Ela foi a que mais cooperou com o plano de Salvação. São José, porém, foi a "fôrma" na qual Jesus foi formado.

Afirmo, sem medo, que o Pai ousou formar Seu Filho na "fôrma" que foi José, para imprimir na humanidade de Jesus a Sua imagem e semelhança. E para que José fosse aquela fôrma que Deus queria, deu-lhe Maria como esposa. Por disposição do Pai ela foi a formadora de José, para que ele fosse, por sua vez, o formador de Jesus. Maria foi o instrumento de Deus para a santidade de José, e ela o ajudou na missão de formar Jesus.

O plano de Deus é que, como José, o homem seja o formador de seus filhos e que, como Maria, a mulher seja a formadora do marido. A vontade do Pai é fazer do homem a fôrma para seus filhos. É um grande desafio. Maravilhosa aventura. Homem, Deus conta você, assim como contou com José.

Valei-nos, São José!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 15 de março de 2013

Pascom entrevista Dom Mariano


A Pascom entrevistou nesta sexta o Bispo Dom Mariano Manzana durante o programa Igreja em Ação, na Radio Princesa do Vale, apresentado pelo coordenador da citada Pastoral Adriano Constantino a entrevista abordou vários assuntos, como: a visita pastoral, a Jornada Mundial da Juventude, o ano da Fé e a escolha do Primeiro Papa latino. 


Celebração Eucarística e Café da Manhã com Apostolado da Oração, Associação de Santa Terezinha e Legião de Maria




Novenário de São José - Noites dos Movimentos e Serviços






CNBB apresenta a Cidade da Fé




Evento que será realizado de 20 a 26 de julho nasce para dar suporte aos peregrinos e à Igreja do Brasil durante a JMJ Rio 2013.


Imagine um local que reúna toda a diversidade católica e ainda sirva de apoio aos peregrinos e religiosos (as) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. É sob esse contexto de entretenimento e centro de apoio que a CNBB, em parceria com a Promocat Marketing Integrado - empresa responsável pela promoção e organização do evento – criou a "Cidade da Fé", evento que acontecerá em conjunto com a Jornada, no Centro de exposições Riocentro, localizado na Barra da Tijuca.
Cidade da Fé é o nome dado ao local que reunirá eventos como a tradicional Feira de artigos religiosos ExpoCatólica - Feira Internacional de Livros e Artigos Religiosos; o FÉSTIVAL, -  Festival Internacional de Turismo Religioso - setor que conta com o apoio dos Estados brasileiros e do Ministério do Turismo; a Expo Vocacional, área da ExpoCatólica destinada às Congregações religiosas, e,  o Bote Fé Brasil, última edição do evento que marcou a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelas dioceses do Brasil.
Segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário Geral da CNBB, "os eventos regionais do Bote Fé  e a Campanha da Fraternidade de 2013 sobre a Juventude, estão contribuindo ativamente para a promoção e divulgação da JMJ Rio 2013, além de despertar nos jovens a importância de sua participação na vida da Igreja. Concluir essa caminhada de quase dois anos com um evento de abrangência internacional foi uma forma encontrada para agradecer a acolhida e o envolvimento de toda a Igreja do Brasil nesse projeto, que deixará frutos em todas as comunidades".
O evento ocupará mais de 70 mil metros quadrados do Riocentro, começando dentro da programação oficial da Semana Missionária e se estendendo para os dias da própria Jornada. "Serão sete dias de muitas atrações como shows e entretenimento, exposições culturais, fóruns, congressos, tudo preparado especialmente para receber as centenas de milhares de pessoas de mais de 190 países que estarão no Rio de Janeiro para a JMJ Rio 2013" - relata Fábio Castro, Coordenador operacional da Cidade da Fé e Diretor Geral da Promocat Marketing.
Segundo padre Valdeir dos Santos Goulart, Coordenador Geral do evento e Assessor da CNBB, aCidade da Fé foi aprovada pelos organizadores da Jornada: "Quando tivemos a ideia da realização deste evento, logo apresentamos ao COL (Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013) que solicitou autorização ao Pontifício Conselho para os Leigos (PCL). Com a devida autorização, passamos a construir o projeto em parceria com a Promocat, aproveitando toda estrutura oferecida pelo Riocentro" - disse padre Valdeir. "Uma estrutura tão grande, que servirá como Centro de Apoio para a
 Igreja do Brasil, onde as dioceses e congregações além das Embaixadas e Consulados poderão acolher e dar suporte a seus peregrinos. Um verdadeiro ponto de encontro para atender a Igreja" - completou.
No local as paróquias, congregações, grupos, movimentos e dioceses terão uma estrutura apropriada para reunir seus membros durante a Jornada, com várias ações e áreas de apoio como postos de saúde e acesso a internet, por exemplo. Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, linhas de ônibus especiais ligarão os principais pontos de hospedagem e turísticos da Cidade até o Riocentro, além de ônibus exclusivos para transportar os milhares de padres, bispos e religiosos (as) que estarão na cidade. O projeto conta também com o apoio dos Governos Estadual, Municipal e Federal, além da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Além das atrações de responsabilidade da CNBB, outros eventos oficiais da JMJ Rio 2013 também acontecerão na Cidade da Fé. "A partir do dia 23 de julho as áreas do Riocentro estarão exclusivamente voltadas para atender as necessidades da Jornada, não promovendo concorrência com os eventos dos Atos Centrais" - disse Pe. Carlos Sávio, coordenador pastoral da Cidade da Fé e membro da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.


Eventos realizados simultaneamente na Cidade da Fé

ExpoCatólica Rio

A ExpoCatólica é uma Feira pastoral e profissional realizada anualmente com o objetivo de organizar e promover o segmento religioso Católico. Lançado em 2002 na cidade de São Paulo-SP, o evento tem como objetivo principal, além de promover o segmento, encurtar a distância entre o produtor e o consumidor, atendendo a cadeia de distribuição com as especificidades que a Igreja exige.
É reconhecida mundialmente por apresentar as principais empresas produtoras de livros e artigos religiosos do Brasil e de vários países do mundo os quais participam frequentemente da Feira. Um lugar onde o visitante encontra tudo o que precisa para ele e para abastecer sua loja ou comunidade.

Setores da Feira: 
•Livros
•Artigos Religiosos
•Material Litúrgico
•Móveis e Equipamentos para igrejas
•Arquitetura Religiosa
•Áudio e Vídeo
•Serviços para igrejas
•Confecção e vestuário
•Mídia Católica

FÉSTIVAL - Festival de Turismo Religioso
No FÉSTIVAL, fé e turismo se misturam. Uma mostra para promover e incentivar a comercialização dos produtos desse setor que vem se expandindo a cada ano, onde o expositor se encontrará com esses peregrinos do mundo todo.

Expositores: 
•Santuários
•Rotas de peregrinação
•Municípios com destinos cristãos
•Destinos internacionais católicos
•Festas Religiosas
•Agências de viagens
•Empresas de suporte ao turismo

Além dos estandes com os principais destinos religiosos do mundo, serão apresentadas atrações culturais promovidas em parcerias com os Estados brasileiros.

Festas Religiosas e Atrações dos Estados brasileiros:
•Congadas
•Folia de Reis
•Corpus Christi
•Cavalhadas
•Festa do Divino
•Arraial de Festas Juninas
•Paixão de Cristo
•Outras


Expo Vocacional 
A Expo Vocacional é um setor da ExpoCatólica criado em 2005 para promover os carismas da Igreja Católica. Nessa área haverá palcos para shows, pregações, momentos de oração, além de tendas para oficinas e Adoração ao Santíssimo Sacramento montados próximos aos estandes dos expositores que divulgam seus carismas. Expositores da Feira Vocacional JMJ Rio 2013 também participam dessa área na Cidade da Fé.

Expositores: 
•Congregações
•Dioceses
•Comunidades
•Movimentos

Oficinas: 
•Pastorais
•Espirituais
•Profissionais
•Missas diárias

Bote Fé Brasil 
Os eventos locais com a marca "Bote Fé" são realizados mensalmente pela CNBB nas principais dioceses por onde a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora estão passando com o projeto de peregrinação que, além dos objetivos pastorais, divulga a JMJ Rio 2013. Com grandes Shows de música católica os Botes Fé locais estão atraindo milhões de pessoas nas principais cidades do Brasil. Dentro da Cidade da Fé, no Rio de Janeiro, junto com a JMJ Rio 2013, haverá a última edição de fechamento desta peregrinação que recebeu o nome de Bote Fé Brasil. Como não se consegue imaginar um evento de jovens sem que se pense também na música, foi preparada uma vasta programação em parceria com as principais gravadoras do Brasil para realizar Shows com artistas consagrados da música católica e secular.
Espaço ADORAR.

Fé e Obra: Você vai “ADORAR”
Ação, Doação, Oração, Respeito, Atitude e Recreação. A proposta desse espaço é que o jovem se conscientize de seu papel cristão na sociedade para ajudar o próximo dentro do contexto da fraternidade. No Espaço "ADORAR" o jovem poderá fazer doações de agasalhos, alimentos e do próprio sangue que será recolhido por profissionais da saúde.

Artesanato brasileiro 
O artesanato brasileiro também será mostrado num espaço exclusivo para essa arte popular. Uma grande mostra para promover a cultura do artesanato nacional, destacando os muitos trabalhos que expressam a religiosidade cristã num lindo espetáculo de cultura e fé.
Exposições e Atrações Culturais

A arte sacra também estará exposta na Cidade da Fé. Parcerias com artistas e museus do gênero estão sendo construídas para promover essa cultura de fé.

Mostra Carlos Araújo
O Artista Plástico Carlos Araújo, reconhecido mundialmente pela espiritualidade de suas Obras, também terá uma mostra exclusiva na Cidade da Fé.

Palavra Viva 
Junto ao Espaço Literário Cristão, uma exposição exclusiva com o Livro mais importante de todos os tempos será montada. Um grandioso Museu da Bíblia.

Serviço
Cidade da Fé

Datas:

•JMJ Rio 2013: 

de 23 a 28 de Julho de 2013

Cidade da Fé

de 20 a 26 de julho de 2013

•Local: Riocentro - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, RJ.

Programação:
ExpoCatólica (Feira de Livros e Artigos Religioso)
•FÉstival (Festival Internacional de Turismo Religioso)
Bote Fé Brasil (Shows, Entretenimento, Cultura)
Expo Vocacional (Feira de Congregações e Comunidades Religiosas)
•Espaço ADORAR (Ação, Doação, Oração, Respeito, Atitude e Recreação)


Contatos
•www.cidadeafe.com
•imprensa@cidadedafe.com
•(11) 2099 6688


Realização: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Produção: Promocat Marketing Integrado
Parceria: Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

Sobre a CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja católica no País, na qual, a exemplo dos Apóstolos, conjuntamente e nos limites do direito, eles exercem algumas funções pastorais em favor de seus fiéis e procuram dinamizar a própria missão evangelizadora para melhor promover a vida eclesial, responder mais eficazmente aos desafios contemporâneos, por formas de apostolado adequadas às circunstâncias, e realizar evangelicamente seu serviço de amor, na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária, a caminho do Reino definitivo.
Fonte: cnbb.org.br

Sobre a Promocat
A Promocat Marketing Integrado é uma empresa de comunicação especializada no segmento católico. Criada em 2002, realiza anualmente a ExpoCatólica - Feira Internacional de Carismas, Turismo, Educação, Livros e Artigos Religiosos. Opera nas áreas de publicidade, jornalismo, pesquisa, eventos, captação e internet, sempre com ações alinhadas às diretrizes da Igreja Católica. A empresa também é responsável pela edição e publicação da Revista Paróquias & Casas Religiosas e pelo Censo Anual da Igreja Católica no Brasil - CaicBr.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Novo Papa será chamado Francisco I


Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 13 de março, apresentou a saudação oficial da CNBB ao papa Francisco I.
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Leia a saudação na íntegra:    
SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA
“Bendito o que vem em nome do Senhor!”(Sl 118,26)
             
Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco I.
O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco I ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.
A eleição de Francisco I revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).
Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.
A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.
Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.
           Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.
Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.
Bem-vindo Francisco I! A Igreja no Brasil o abraça com amor!


Dom Belisário José da Silva                         Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luis                                  Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB                            Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

"Habemus Papam!"


Fumaça branca sai da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, nesta quarta-feira (13), sinal de que os cardeais escolheram o novo papa
Fumaça branca sai da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, nesta quarta-feira (13), sinal de que os cardeais escolheram o novo papa

Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Por volta das 19h05 (15h05 do horário de Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Por volta das 19h05 (15h05 do horário de Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.
O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Bento 16 será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa frase: "Habemus Papam!".
A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.
Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien)

 Fonte: UOL


O dom da oração

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Orar é colocar-se em íntima união com o Pai, por Cristo, unidos no Espírito Santo. Nossas orações sempre são trinitárias, pois é impossível estarmos unidos com o Pai sem estarmos unidos com o Filho e o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos com o Filho sem estarmos unidos com o Pai e com o Espírito Santo. Impossível estarmos unidos ao Espírito Santo sem estarmos unidos com o Pai e com o Filho.
O diálogo da fé, que também conhecemos como oração, nasce sempre de uma necessidade. Importante é termos consciência de que a necessidade, à qual nos impulsiona a oração, nem sempre terá como objetivo a petição. A necessidade da oração pode brotar por diversos motivos segundo os clamores do nosso coração.
Há momentos em que temos a necessidade de agradecer. A oração que brota da gratidão vem da necessidade de render à Trindade Santa os louvores pelas dádivas alcançadas ou simplesmente pelo reconhecimento da bondade divina presente em nossa vida.
Temos, contudo, a necessidade de pedir. Somos mendigos suplicantes. Diante dos limites humanos, o nosso coração tem a necessidade de um auxílio divino. Sozinhos nosso peregrinar torna-se muito difícil e faz-se necessário a presença de um 
Auxílio Divino que nos ajude a carregar o pesado fardo de nossas limitações humanas. 
 Na oração, nossa humanidade encontra-se em um nível íntimo e profundo com a Divindade. É um encontro de esperança e paz. Na ternura trinitária, somos acolhidos na situação em que nos encontramos. A única exigência necessária é um coração aberto e sincero. Onde há disponibilidade, o diálogo acontece. Falamos e escutamos; e quando as palavras cessam, o silêncio se torna intimidade e as palavras já não são mais necessárias, porque o coração humano se fez um com o coração divino. 
Diante do incompreensível da vida, a luz do amor divino ilumina as trevas da incompreensão; então, somos guiados pelo caminho da paz. A ponte entre nossa condição humana e a ternura divina se chama oração. O que nos liga a Deus é o desejo sincero de, mesmo não sabendo orar, colocarmo-nos diante de Sua presença.
O medo é deixado de lado quando o amor de Cristo nos abraça em nossa finitude. A paz é reconquistada quando o Espírito Santo afasta as tempestades da alma. A segurança espiritual volta ao coração quando o amor de Deus tem livre acesso à nossa alma.
No encontro com a Trindade, encontramo-nos com nosso desejo mais profundo: sermos amados na gratuidade. 
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Padre Flávio Sobreiro
Pe. Flávio Sobreiro é Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
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